"NOTICIAS DO QUELELE, BAIRRO DE BISSAU", não é uma prenda para o Natal, é um livro único escrito e desenhado por adolescentes guineenses e magnificamente maquetizado para todos que acreditam que os meninos portugueses deveriam saber qualquer coisa sobre o quotidiano dos seus colegas da Guiné.
O livro foi publicado pelas ONG. AD (Guine) e ACEP (Portugal. ACEP que já editou ILHAS DE FOGO e MADRE CACAU-TIMOR, ambos escritos pelo Pedro Rosa Mendes), e esta disponível nas livrarias Almedinas e Fnac.
Inaugurou um novo espaço na blogosfera. Dá pelo nome de Cadeirão Voltaire e é um sítio bem confortável e de certeza apetecível. Fazem parte deste projecto a Sara e a Andreia, já conhecidas nestas andanças das letras. Agora é só recostarem-se e apreciarem a leitura.
Para minha surpresa, o 'pick of the week' desta semana no Illustration Friday calhou-me a mim e ao meu trabalho, com Zoo, que pode ver-se no post anterior.
Nada melhor para comemorar este dia do que uma prenda para ouvir. A mim coube-me esta, acabadinha de sair e pronta para ser ouvida tantas vezes. Obrigada!
O Renato olhou para os esboços destas personagens e enviou-me uma legenda muito a propósito. Aqui fica, com os meus agradecimentos ao autor
ENA, TANTOS (uma legenda) Da esquerda para a direita:
EM CIMA: Hélder Tadeu, estudante de contabilidade com uma paixão secreta pelo canibalismo. Mariana Jezebel (por baixo de Hélder), secretária e infeliz sorridente. Sepúlveda Tonto, gigantone do Carnaval de Torres. Rabilú Costa, pigmeu do circo. Argentina Tonto, gigantone do Carnaval de Torres e irmã de Sepúlveda. Prof. Cesário Paixão (ao alto), professor universitário de Tapeçaria Aplicada e presidente da Associação dos Amputados do Ultramar do Concelho de Sesimbra (AAUCS). Los Paquitos Equilibristas (por baixo e um sobre os ombros do outro), artistas de variedades circenses desempregados. Esperam que Rabilú lhes consiga um biscate em breve porque passam muita fome. Venceslau Borges, cantor de intervenção. Toni, personificação da morte e cozinheiro de mão cheia. Dona Esmeralda, dominatrix e antiga educadora de infância.
EM BAIXO: Metade de Óscar Solnado, tímido profissional. Alzira Frontispício, autora de prefácios para listas telefónicas. Madre Genoveva do Santo Esófago de Cristo, religiosa. (por baixo de Madre Genoveva): Hélder Inácio, seminarista e revolucionário de esquerda (tenta conciliar as duas actividades e não se tem saído nada mal). Lucas Bonetti, crítico literário e comedor compulsivo. Chico Zurra, estúpido do caraças. Doutor Valentim Carlofe, cientista visionário (por baixo de) "A Criatura", criação do elemento anterior construída com pedaços de cadáver avulsos e uma colossal batata.
Já estou de volta a Lisboa. Depois de umas belas férias, ainda estou a tentar pôr os dias e os sonos em ordem. Porque é que é sempre tão mais fácil (praticamente natural) adaptarmo-nos aos horários das férias? Enfim, a Cave volta a rir.
Missão cumprida! Ao fim de longas horas de árduo trabalho a tentar imprimir os linóleos, consegui acabar as ilustrações para o Ilustrarte e hoje bem cedinho foram a caminho do Barreiro. Tenho de agradecer à Sara e à sua preciosa ajuda na impressão. Agora, agora vamos à dança!
Quando estive no Porto (já há um tempinho, e bem bom que foi!), encontrei esta pérola por entre destroços de algo que em tempos deve ter sido um prédio. E onde talvez houvesse uma loja de máquinas de costura, ou electrodomésticos em geral. Talvez a minha Oliva (que já vai na 3ª geração) tenha sido comprada aqui.
Dividi a banca com Débora (foto), como nos velhos tempos. Houve tempo para fanzines, para serigrafias, vários crafts, a visita da famíla e no fim de tudo ainda houve tempo para ouvir boa música, com os Lobster. A feira foi bem gira!
Durante os próximos dias, vou apresentar os novos amigos pequenotes que nasceram.
A minha nova condição - dor de cotovelo. Vou ter de estar em repouso durante os próximos tempos. Agora, desenhar, escrever e coisas tão boas como beber café terão de ser feitas com a mão esquerda,e é tão fácil!. Vivam as epicondilites!!!
A Cave Que Ri. La Cave Que Ri. La Cavequerie, ou, lá, lá. Estivéssemos em Paris, com acordeões a soarem em pano de fundo, e isto não era uma cave esconsa de onde saem bonecos, imagens, fragmentos inventados de um quotidiano quase delirante ou até sons pouco reais. Era uma loja finesse onde se comprariam... Caveques. La Cavequerie. Seja lá o que isso fôr.