Hoje, seguiram pelo correio as ilustrações para a Ilustrarte. Agora é esperar.
Enquanto isso, dou continuidade ao meu novo projecto - um cachecol. É a primeira vez que me atrevo nesta arte de tricotar, vamos ver como corre. Por enquanto está tudo bem, as malhas ainda são as mesmas e o cachecol está a ficar catita.
Ontem à noite, assiti ao belíssmo concerto da Orquetra Imperial, no também belíssimo anfiteatro (ao ar livre) da Gulbenkian. Só tive pena de não ter oportunidade de ir hoje outra vez.
Depois de estar quase meia hora à espera, ele finalmente chegou. Veio de mansinho e cheio de surpresas: primeiro vieram as maravilhosas baforadas de perfume (já habituais), depois reparei que as criaturas que ali se encontravam tinham todas um ar vidrado e algumas estavam mesmo à beira do torcicolo, e então percebi – estavam a ser bombardeadas por duas televisões. Cheias de cor e movimento, e as criaturas com um sorriso no rosto. Foi bonito de ver.
Já não bastava, todos os dias, sermos bombardeados (involuntariamente) com imagens, agora também o somos no autocarro e logo cedinho, que é para começar o dia.
Só não sei se as televisões tinham som, pois felizmente estava a ouvir o mp3 e a Oumou Sangare cantava bem alto.
Sábado comemora-se o Dia dos Museus. Por isso, resolvemos festejar o Museu de Arte Popular, um museu fechado que queremos ver vivo, reaberto, renovado.
Após a aprovação na semana passada, em Conselho de Ministros, da instalação do Museu da Língua no edifício do MAP, esta é a nossa última hipótese de protestar contra uma decisão arbitrária, leviana e culturalmente injustificável.
Assim, a partir das 12h00 de sábado, diante do Museu de Arte Popular, voluntários e voluntárias bordarão colectivamente um Lenço de Namorados gigante, declarando a sua estima ao Museu de Arte Popular. Quando a noite cair, suspenderemos o resultado na fachada do Museu.
Junte-se a nós. Fornecemos os materiais mas precisamos de mãos. Se não sabe bordar, não faz mal: esta é a ocasião de experimentar. Traga os amigos, a mãe, a tia, as crianças – o importante é mostrar que há quem não se conforme com o fim anunciado do Museu de Arte Popular.
A Língua de fora, já! Pelo Museu de Arte Popular, bordar bordar!
Para mais informações: museuartepopular@gmail.com
Organizadoras:
Catarina Portas, empresária A Vida Portuguesa / Quiosque de Refresco Rosa Pomar, designer A Ervilha Cor de Rosa Joana Vasconcelos, Artista Plástica Raquel Henriques da Silva, Professora de História de Arte, FCSH Universidade Nova de Lisboa
(texto copiado do blog sobre o Museu de Arte Popular)
É já dia 30 de Março que sai o novo álbum de Polly Jean Harvey, desta vez (e mais uma vez) acompanhada por John Parish. O single de apresentação é Black Hearted Love.
É bom também saber que finalmente volta a Portugal e vai estar na Casa da Música. O mais triste é que já não há bilhetes, pois esgotaram em 20 minutos, no dia em que foram postos à venda.
Este Natal recebi uma caixa de Lego -comemorativa dos 50 anos- e senti-me igualzinha a quando recebia outras caixas de Lego (foi há muito, muito tempo). Quis logo experimentar naquele momento, mas o Natal tem destas coisas e só tive tempo lá para dia 28. Cheguei à conclusão que estou enferrujada e que quando somos miúdos é bem mais fácil ter à frente um monte de peças coloridas e minúsculas. Bem, o primeiro boneco está aqui e espero que venham muitos outros.
A Cave Que Ri. La Cave Que Ri. La Cavequerie, ou, lá, lá. Estivéssemos em Paris, com acordeões a soarem em pano de fundo, e isto não era uma cave esconsa de onde saem bonecos, imagens, fragmentos inventados de um quotidiano quase delirante ou até sons pouco reais. Era uma loja finesse onde se comprariam... Caveques. La Cavequerie. Seja lá o que isso fôr.